quarta-feira, 31 de agosto de 2011

REFEITO: TRABALHO 2 - LEGO.

Ao refazer o trabalho de LEGO, tive a oportunidade de ver o sólido com as faces sem "buracos" e depois vê-la com as tensões criadas pelos buracos formados. A relação que busquei não se baseou nas cores, mas sim nos cheios e vazios criados a partir da retirada de blocos de peças e reorganizações delas a fim de criar esses espaços, tentando não desfazer-me da forma inicial do sólido. As tensões foram estabelecidas tanto fora, quanto dentro do sólido.





Após gerar as tensões, suspendi o bloco com a utilização de um núcleo maciço e uma espécie de "telhado", a fim de gerar mais tensão tanto com a suspensão do bloco quanto com o plano acrescentado no topo da estrutura.


Nessa peça eu procurei utilizar a cor preta no plano e amarela no núcleo acrescentados a fim de o plano não se destacar tanto da imagem e deixar o fundo do cenário e o núcleo fazerem essa divisão. Sendo assim, a impressão que o observador tem é que o plano não se distancia tanto da estrutura que vem a baixo, porém o núcleo "empurra" o plano para cima, gerando mais tensão.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

TRABALHO 3 - Espaço X Luz

A partir de uma aula a qual mostrava diversos exemplos de como utilizar a luz como elemento principal nos espaços, nos foi proposta a tarefa de criar maquetes as quais a luz definiria formas interessantes aos usuários daquele ambiente.
Para fazer a maquete utilizamos como espaço uma caixa de sapatos que tinha uma de suas paredes variáveis, ou seja, a partir de vazios nas paredes que inventávamos, criávamos formas devido à luz que passava por esses espaços, a qual poderia interagir com o ambiente, decorando-o, ou, simplesmente, iluminando-o; forramos as paredes com papéis de diferentes cores, a fim de definir qual a utilização do espaço; e utilizamos alguns pontos de referência para mostrar a dimensão desses espaços.

Na primeira criação, a minha intenção foi de demonstrar um espaço com um espelho d'água e uma "parede flutuante". A entrada de luz por baixo da parede permite o observador ter a ideia de leveza da estrutura, e com o espelho d'água, a sensação é de infinitude do espelho, uma vez que passa "por baixo da parede" e parece se alongar além do espaço que realmente pertence a ele.


Na segunda criação, montei uma parede a qual permite a entrada de luz, em determinada posição solar, que incide diretamente sobre um "caminho d'água" que percorre esse espaço. Consequentemente, os raios são refletidos e jogados contra a parede oposta à parede criada.


Na terceira e última criação, simulei um espaço simples onde a iluminação era o principal - e não a decoração como nos outros casos. Pode ser considerada uma garagem.


A luz pode ser utilizada, alem de mera necessidade humana, como uma forma bastante interessante de criação de formas e sensações nos usuários dos ambientes onde ela é projetada. No entanto, a cor também é bastante importante na composição de qual a impressão que queremos que o observador tenha ao perceber aquele ambiente. Em todos os casos simulei a luz natural de um dia ensolarado, porém utilizei as cores no interior da caixa para mudar a sensação do observador. Como utilizei "água" nas duas primeiras imagens, utilizei uma parede azul, que tem relação com água e também dá uma sensação agradável ao observador, o qual passa a entender que está em um local mais "fresco". No espaço da garagem não coloquei cores - o que fechou o ambiente - logo, o local parece estar mais fechado, quase claustrofóbico, típico da maioria das garagens e estacionamentos.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

TRABALHO 2 - LEGO.

Neste trabalho nos foi apresentado como podemos aplicar as questões de arquitetura com um simples jogo de LEGO. Além da mais óbvia aparência do jogo e os blocos utilizados em construções, com essa atividade tivemos a oportunidade de aplicar os conhecimentos sem precisar fazer uma grande e complicada maquete.

Na primeira parte desse nosso estudo, foram montadas estruturas em LEGO as quais tivessem "paredes lisas" por fora. Após, com as mesmas peças, remontamos a estrutura, porém com alguns "cheios e vazios" em suas paredes.


Esses elementos, quando bem aplicados, geram tensões que acabam por melhorar a qualidade do que está sendo construído. Porém, o exagero desses elementos acaba por confundir quem está admirando o trabalho, uma vez que o diferente em meio ao comum se destaca, mas o diferente entre outros diferentes é apenas mais um.

Em seguida montamos mais uma estrutura com o LEGO, porém, com uma parte móvel (o meio da estrutura)...



... a qual podia ser erguida ou rebaixada, o que mostra mais uma vez a semelhança entre o jogo e a construção e, principalmente, foi uma demonstração que nos incitou a expandir a nossa criatividade.

Na terceira parte da tarefa, pesquisamos sobre algumas construções que julgamos serem aptas a reprodução em LEGO. A minha escolha foi uma peça de exibição do escritório dinamarquês B.I.G., o qual propõe uma estrutura que mostra a intensão do escritório (que seria construir essa estrutura para uso residencial) porém de uma outra forma que não a usual: a estrutura para exibição pode ser utilizada como uma espécie de lounge.




Aplicando os conceitos supracitados, nesse modelo selecionado, temos um conjunto de espaços vazios que se repetem por toda a peça, o que permitiu a formação de um padrão. No entanto a extrusão dessa "parede de vazios" em ambos os lados criou a tensão na estrutura - que agora, mesmo continuando com os vazios, perdeu a monotonia da repetição excessiva e passou a ter uma forma bastante diferenciada do comum.









quinta-feira, 11 de agosto de 2011

TRABALHO 1 - Dobraduras.

Na primeira aula da cadeira de Maquete tivemos uma introdução à disciplina, bem como tivemos contato com diferentes tipos de materiais, formas e maneiras de representação das maquetes.
No fim da aula, tivemos nosso primeiro trabalho:


Nesse trabalho construímos formas a partir de uma folha tamanho A4. Além de mostrar a grande quantidade de resultados que obtemos dobrando uma simples folha de papel - com poucos e fáceis passos - também incentivou a aumentar nossa capacidade de abstração no sentido de interpretar formas que fogem do padrão.